Há coisas que gostamos de falar com esta ou aquela pessoa, assuntos que nos levam a "escolher" com quem os queremos abordar e como o queremos fazer. E isso acaba por ficar só entre nós, só entre as duas pessoas que conversaram, que discutiram ideias, que partilharam um pouco de si. E assim eu cresço com aquilo que partilhaste, "ganhei" algo e tu também o ganhaste, também cresceste. Esta partilha só leva ao aumento da confiança e ao mesmo tempo é a confiança que leva a uma maior partilha; funciona tipo ciclo vicioso. Mas faz todo o sentido. E é tão bom que assim seja; ficamos a conhecer-nos melhor, ficamos com um bocadinho do outro. Mas não vejo isso de forma pejorativa, vejo-o como uma coisa magnífica. O facto de podermos partilhar um pouco do que somos e do que nos constitui com os outros é mesmo muito bom. É o auge da confiança! E eu gosto tanto de conversas assim, em que te sentes mesmo bem e que me deixam feliz. Só isso.
Uma junçao dos papelinhos que me constituem. Um pouco de tudo, um pouco de nada... Sou eu, a menina dos papelinhos!
domingo, 25 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Se calhar às vezes a nossa presença é a única coisa que podemos dar a alguém e quantas vezes isso não basta para ajudar... E tantas outras vezes um café, uma conversa, uma palavra transformam um dia. Ou então um sorriso ou um simples olhar... É assim que quero chegar aos outros, chegar às suas vidas e fazer parte delas. E é também assim que os outros me ajudam, me apoiam e vivem comigo este dia-a-dia tão atribulado, atarefado e ao mesmo tempo tão fantástico. E que transformam o meu dia e a minha vida!
E há ainda os "miminhos"... Aqueles pequenos gestos, por vezes de quem está longe, que nos fazem sorrir e sentir um aconchego no coração. É assim que gosto de viver, é assim que gosto de amar.
domingo, 11 de março de 2012
Depois surge um sentimento de pertença, de aconchego. E tudo parece começar a fazer sentido de novo, como se se tratasse de uma renovação. Às vezes é tudo o que precisamos: um tempo de pausa, de reflexão, de entrega, de escuta e de oração. E aí começam os milagres e a vida toma o seu rumo novamente. É esta a Tua beleza. E também ajuda o apoio que nos dão, o tempo que nos disponibilizam e as palavras sentidas que nos dizem. É assim que funciona, é assim que faz sentido, é assim que me sinto amada.
Esperemos que esta esperança não seja sol de pouca dura...
quarta-feira, 7 de março de 2012
Nem tudo está perdido. Pode parecer que sim, que a crise é má demais, mas no fundo eu acho que consigo livrar-me deste "demónios" e ser eu novamente. Pode demorar, aliás está a demorar (pelo menos mais tempo do que eu gostaria...) mas acho que vai dar. É tudo o que eu quero, tudo o que eu mais desejo. Por isso acho que nada está perdido e que as minhas preces vão ser ouvidas e que o meu coração se vai transformar naquilo que já foi ou em melhor. Talvez seja isso. Talvez precise de me transformar mesmo, para algo mesmo diferente, pois da forma como o meu coração já funcionou parece não ser muito eficiente, acaba por avariar... Por isso nada está perdido e eu vou conseguir transformar-me. Sempre com ajuda e com muita luta interior... Nada é fácil, mas isso não impede que seja possível. É isso que tenho aprendido. É nisso que tenho de trabalhar.
PS: Inspiração? Everything is not lost - Coldplay
sexta-feira, 2 de março de 2012
A vontade de ter tudo, de fazer tudo, de ser tudo às vezes é tanta que acabo por ficar lotada de tudo. E é tão fácil deixar-me cair na rotina e esse tudo passar a significar nada. Começa tudo a perder o sentido, a razão de existir. Sim faço muita coisa. Vivo intensamente cada coisa que faço? Não! E cada vez menos... As coisas estão a tornar-se mais numa obrigação do que numa coisa verdadeira e sentida, numa forma de Amar o mundo. Quis iludir-me durante uns tempos e pensar que a culpa não era minha, que as coisas não estavam assim tão mal. A ilusão acabou e já percebi onde está o erro. Claro que a principal razão está em mim e no facto de me ter afastado de Ti. Mesmo a pensar que não o estava a fazer, fi-lo. E isso meu Amigo, foi o meu maio erro, o meu maior fracasso. Sinto que quero recuperar o que já tive, que quero ter-te presente na minha vida outra vez. É essa a minha vontade. Estou a esforçar-me mas parece um pouco em vão, por vezes. Porque na realidade o meu coração não te está a receber de braços abertos e tu assim não tens um lugar onde ficar. Desculpa-me. A sério! Desculpa-me mesmo por não estar a conseguir... Não sei se estou a dar o meu melhor, talvez não esteja. Aí está o problema... Por isso Te peço: ajuda-me! Só quero voltar a ser eu outra vez...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Gostamos de salvar o mundo, de conseguir que tudo esteja bem, em paz. Esforçamo-nos para que tal aconteça mas nem sempre é possível. Se não houver aceitação da ajuda torna-se tudo mais complicado. E se ainda por cima o nosso próprio mundo estiver ao contrário, o grau de dificuldade aumenta. E o mundo não fica perfeito, funcional. E tudo começa a descambar um pouco e o equilíbrio é perdido. Confesso que me irrita não poder ajudar, quando sei que é necessária essa ajuda, só porque o outro não a aceita. Claro que cada um lida com o seu mundo da forma como quer mas ainda assim fico irritada e triste ao mesmo tempo. Gostava de puder ajudar, de puder salvar este mundo que me rodeia. Mas nem tudo é como quero...
domingo, 26 de fevereiro de 2012
É difícil de explicar como a desmotivação me está a levar a um ponto de quase ruptura. Em que só me apetece desistir da catequese. Em que tento não o mostrar assim tanto mas torna-se complicado, principalmente com as pessoas mais próximas. E é terrível sentir isto e estar neste limite de sensações, em que a empatia pelo grupo é quase nula e a vontade de trabalhar com eles também... Odeio que isto esteja a ser assim, que eu esteja a pensar isto e a viver esta fase. Não sou pessoa de desistir, nem sequer sou capaz de o fazer, mas a vontade às vezes é tanta... E o que fazer nestas situações? Nestes momentos de crise, de insegurança e de tristeza?
A minha maior tristeza e desilusão não é com o grupo mas sim comigo mesma, por pensar estas coisas e por me sentir assim... Não sei o que fazer para dar a volta à situação. Mas sei que não vai ser bom se continuar assim, tanto para mim como para o grupo. É aí que tenho de me empenhar: em sair desta crise... E é tão difícil....
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Há algum tempo procurava-te ou achava que andava numa busca para te encontrar. Agora penso que apenas segui o caminho da minha vida, por onde me fui conduzindo com as minhas decisões e opções. Não que já te tenha encontrado, acho que não. Mas porque simplesmente essa ideia de busca deixou de fazer sentido. Porque me sinto completa, ainda que com o vazio da tua ausência. Não penso que te hei-de encontrar à saída do metro ou que me irei cruzar contigo no meio da rua. Penso mais em viver cada momento com a devida intensidade e em aproveitar tudo ao máximo. E que se estiver tão concentrada nessa missão tudo o resto aparecerá "por acréscimo", ainda que possa não me dar bem conta disso. Assim talvez custe menos e talvez não me arrependa de coisas que podia ou não ter feito. Por isso quero viver intensamente. Mas não para o disparate, mas sim no sentido de uma vida em plenitude. Em que, por exemplo, há tardes muito bem passadas em muito boa companhia, com conversas muito boas, ou há mini-férias com amigos, ou há piadas e provocações trocadas a todo o segundo. E em que Ele nunca me abandona e faz parte do total do meu dia, do todo por inteiro. E em que, em cada relação interpessoal dou muito de mim, com o Seu cunho, e me sinto preenchida e em família. E o que recebo? Amor gratuito e felicidade infinita.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
And that's what love is!
"(...) Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. (...)"
Miguel Esteves Cardoso - Jornal Expresso
Miguel Esteves Cardoso - Jornal Expresso
E assim o coração guarda as memórias, os olhares, as piadas e as conversas. E assim se começa a amar. E assim se ama, se recorda e se tem saudades. Assim é, comigo, contigo, com toda a gente. Assim é o amor.
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