Vejo-te assim à minha frente com esse teu jeito descontraído. Penso no que te passará pela cabeça quando te encaminhas assim para mim, numa espécie de dança. Ris-te. Não te percebo. Estou parada a olhar para ti enquanto tudo à nossa volta gira, gira sem parar. E tu andas, danças, andas a dançar, danças a andar, e ris-te. E eu séria, sem saber o que pensar. Mas ris-te. Devo ter mesmo cara de parva ou então está algo de muito engraçado atrás de mim e que eu não vejo, porque tudo à minha volta gira. Gira e não pára. E tu ris-te. E finalmente chegaste ao pé de mim. E tentas abraçar-me. E eu afasto-me ligeiramente. Porque raio te vou abraçar agora se tudo à nossa volta gira?! E tu ris-te. E seguras as minhas mãos. E eu cedo. E tu abraças-me. Encosto a minha cabeça ao teu ombro. E tu apertas-me ligeiramente. Sinto-me segura. E ficámos assim. E ficamos assim. E foi só isso.
1 comentário:
uh, ja houve abracinhos? :)
tb quero um abacinho teu! Mas não desses!
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