Costuma dizer-se "Quem diz a verdade não merece castigo". E eu costumo ser muito franca e dizer as coisas tal e qual penso. Chego até a ser bruta, chego a magoar os outros sem querer. E não gosto disso. Depois há também as vezes em que por mais bruta que seja, por mais directa que seja a outra pessoa não percebe a ideia. Quase que dá vontade e fazer um desenho para explicar tudo bem explicadinho, para não restarem dúvidas. E coitada da outra pessoa. Faz castelos no ar que nunca se vão sustentar. E depois? O que posso fazer? Faço um desenho ou continuo a ser assim? É que a queda do outro vai ser grande... É pena. Não gosto de magoar ninguém assim. Mas quem muito alto sonha, de muito alto cai. É um risco. É sempre um risco.
Uma junçao dos papelinhos que me constituem. Um pouco de tudo, um pouco de nada... Sou eu, a menina dos papelinhos!
domingo, 31 de julho de 2011
Dança, a arte do sentir, do viver e do amar
by Lúcia Fernandes
Ao som daquela música e ao ver aquela dança tive uma visão de nós os dois juntos. Como se tivesse a olhar para nós ao ver os bailarinos a dançar. O começar a gostar, a fase do romance, as discussões, o fazer as pazes, o amor, o olhar, a confiança, a cumplicidade, a fixação, a paixão, o abraço, o dar as mãos. Tudo. Revi tudo ali naquele espectáculo. E mais. Não só revi, como senti. Senti-te nos meus braços, senti o teu olhar sobre o meu, senti-me encostada a ti, numa espécie de abraço sem jeito. Foi assim. É assim. Somos assim.
sábado, 30 de julho de 2011
Migos forever, telepatia, felicidade
Somos todos amigos. Somo todos cúmplices. Às vezes de uma forma difícil de explicar, difícil de entender. Mas que existe. E é tão bom. Tão bom sentir que somos cúmplices de alguém, que nos entende, que nos ouve, que ralha connosco, que se ri connosco, que nos faz sentir em casa. Que não precisa que falemos para perceber o que achamos ou o que sentimos. Por isso gosto de vocês meus amigos. Por me fazerem sentir uma pessoa feliz. Por me fazerem ter um sorriso parvo na cara mesmo quando as circunstâncias não o permitem. Obrigada. E nunca deixem de ser assim como são, pois é assim, tal e qual, que eu gosto de vocês! =)
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Inspiração...
Inspiras-me. É verdade. Queria que não fosse, realmente queria. Mas é verdade: tu inspiras-me. De todas as maneiras. Com todas as palavras, gestos ou brincadeiras. Gosto de ter inspiração. E vinda de ti é mais especial, mais única. Obrigada. Continua a inspirar-me assim. Pois. Inspiras-me. É verdade.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Chorar a ver filmes, séries ou telenovelas? Nem pensar!
Chorar a ouvir esta ou aquela música? Não.
Ser emotiva? Não, não costumo ser. Não sou sensível dessa forma, não senhor.
Mas às vezes fico com a lágrima no canto do olho. Às vezes por memórias, outras com um simples "olá!" e às vezes com abraços. E a nostalgia é o que me faz ficar mais emotiva. Acho que é normal. Acho que toda a gente é assim. De uma maneira ou de outra o passado traz sempre recordações. Boas ou más. Alegres ou tristes. Mas traz. E eu? Eu às vezes emociono-me. Eu às vezes tenho vontade de chorar.
Perguntas e respostas
Às vezes não obtemos resposta. Talvez a vida seja mesmo assim. Deixar questões em aberto só assim. Porque alguém não lhes quer responder. E só temos duas hipóteses: lidar bem com isso e passar à frente ou ficar revoltado e triste por não saber a resposta. Então é óbvio: temos de ultrapassar. Esquecer. Mas o problema é: isso não é fácil. E por isso ficamos muitas vezes agarrados a problemas, a situações, a pessoas. Só porque não obtivemos algumas respostas, só porque achamos que não conseguimos sobreviver sem elas. Mentira. Isso aprende-se. Mas há pessoas que demoram mais tempo a aprender que outras, ou situações que não se deixam ser esquecidas facilmente. É mesmo assim a vida. E nós? Só temos de nos habituar.
terça-feira, 12 de julho de 2011
A realidade em fotografia...
Há fotos que por serem tão reais no tocam de uma maneira difícil de explicar. Umas conseguem trazer um sorriso, outras uma lágrima, outras uma raiva tão grande...
É por isso que há fotos que eu não gosto de ver. Pessoas que prefiro nem recordar. Para não ficar perturbada. Para não desatar a chorar ou para não me partir a rir. Mais vale nem olhar. Mais vale nem querer saber.
Destino
Há uma coisa chamada destino.
Não sei quando percebemos que ele existe, ou se alguma vez percebemos.
Mas há.
E acho que "actua" todos os dias nas nossas vidas.
Nada vem "sem querer". Tudo é propositado.
Até este texto terá um significado na minha vida.
Todos têm aliás.
Mas, no fim, tudo me leva ao futuro.
De uma maneira ou de outra.
E no futuro eu te hei de encontrar.
Como se estivesses à minha espera. Como se a tua vida também te levasse a mim.
Assim, sem mais nem menos.
E se calhar ambos escrevemos textos num blog.
E se calhar o nosso despertador toca à mesma hora, ou entramos no metro à mesma hora.
E talvez tu estejas aqui, na China ou em Espanha.
Não sei.
Mas tu irás cruzar-te comigo.
Os nossos destinos cruzar-se-ão e seremos felizes.
Quiçá.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Imensidão de mar azul = Perfeito!
Naquele mar imenso lembrei-me de ti. Pensei como seria se ali estivesses, sentado à minha frente a levar com a água que o barco levantava. Acho que seriamos felizes ali. Os dois sorridentes, a olhar um para o outro, com aquele mar azul como fundo de um quadro brilhante. Assim seria, se fosse real. Assim seria esse quadro perfeito, com a moldura perfeita e os modelos perfeitos. Assim seria, mas não foi. Fui só eu e o mar. Faltaste tu. Mais uma vez. Continuo a esperar-te. A cada instante, a cada rua, a cada música, a cada palavra, a cada momento. Espero-te. Talvez um dia te encontre. Talvez não falte muito.
domingo, 10 de julho de 2011
Se calhar já era tempo de crescer. De deixar de pensar certas coisas, de querer certas coisas, de amar certas coisas. Mas é tão bom ser criança. É tão bom ser infantil. É tão bom sorrir com cara parva e às vezes sentir borboletas na barriga. Sim não vale a pena mentir. Toda a gente as sente de vez em quando. Mas se calhar já é tempo de me deixar dessas coisas. E tomar uma atitude mais responsável, mais certinha, mais preocupada com o que os outros vêm.
Mas não. Isso não sou eu. Nunca fui. Nunca me preocupei com as figuras que faço. Como costumo dizer "Quem não gosta não olha!". Se calhar o melhor é mesmo não crescer. E às vezes as borboletas na barriga sabem mesmo bem...
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