segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O meu pequeno grande menino!

“Há muito tempo que não vens à minha casa.” Disseste-me tu hoje, tão inocente e tão sincero, com uma carinha de zangado e triste ao mesmo tempo. É engraçado que, com apenas 3 anos (quase!), me tenhas dito isto assim, tal e qual, palavra a palavra. E realmente tens razão. Há muito tempo que não vou à tua casa. E logo tu que gostas tanto de me ter por lá. E de me ir acordar todas as manhãs àquele que dizes ser o meu quarto numa casa que não é a minha. E de quereres que te dê banhinho, te vista, te calce e te penteie. E eu que gosto tanto. Gosto tanto de tudo isso. Gosto tanto de ti! Sabe bem ter-te nos meus braços a rir, a brincar, a abraçar, a seres tu mesmo, porque não sabes ser mais ninguém. E ainda bem!
Hoje marcaste-me com esta frase. Hoje lembraste-me que sentes a minha falta. E eu, que sinto a tua falta todos os dias, nunca te disse nada. Eu, que estou na minha casa, na minha vida, constantemente a lembrar-me de ti, não sou capaz de te dizer que tenho saudades.
Falo de ti a toda a hora e a toda a gente. Acho que a maioria das vezes as pessoas não percebem a minha histeria contigo. Não percebem a minha paixão por uma criança tão pequena e tão querida. É que tu marcaste-me desde que nasceste. E não consigo imaginar-me sem te ter como o meu primo. E não sei explicar esta maluquice, mas tu realmente enlouqueces qualquer um. Num bom sentido. E eu gosto de ser louca por ti. Gosto mesmo!

Ter tudo, não ter nada. Ser tudo. Ser completa

É bom não sentir nada. É bom poder estar contigo sem sentir nada. Nem sequer sabia que era possível. Mas descobri. E gostei. E sabe bem falar contigo, mesmo não sentido nada. Porque o tudo, que antes era um nada, agora é um nada que é tudo. E tudo tem significado. Mesmo não sendo nada, mesmo não sentido nada. Obrigada por tudo o que me dás através do nada que passa por nós. Obrigada tudo. Obrigada nada.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mal versus Bem

“— Sabe o que na verdade é o mal?
(...)
— É a incapacidade de nos pormos no lugar do outro. Quando os soldados matam mulheres e crianças como quem mata formigas, estão possuídos pelo mal porque não conseguem pôr-se no lugar das vítimas, não conseguem perceber a posição delas nem sentir o que elas sentem. O mal é a incapacidade de imaginar os sentimentos do outro e de os sentir como se pudéssemos ser nós. (...) O bem é pormo-nos no lugar do outro. E actuar em conformidade, claro.
[…]
Para que o amor derrote o mal.”

in O Anjo Branco, de José Rodrigues do Santos

Não é o meu escritor favorito, nem sequer é um autor que eu diga que é muito bom, acho que é mais um que escreve para vender, mas, apesar disso li o seu livro (que por sinal me foi oferecido...). E gostei. E gostei especialmente desta "definição" de mal que aparece mais para o final do livro. Durante todo o livro a personagem principal debate-se com as lutas entre bem e mal, as diferenças, as controvérsias, e no fim conclui isto. E eu, que nunca tinha conseguido definir bem o mal, concordo com esta definição, gosto bastante, identifico-me. Ana gosta disto! =P

Just like the phoenix....

E de repente o meu blog ganhou vida! Andou 3 meses a morrer e agora renasceu das cinzas! Não sei o porquê mas fico muito contente! =D Ando incontrolável, os meus dedos não querem parar... =P

Reviravoltas... Será que voltas?!

Será que tudo acabou assim? Será que nunca mais te vou ver? Irei algum dia perceber o que te afastou de mim e dos outros? Não te peço para voltares, percebo que isso possa ser difícil para ti e respeito, peço-te só um motivo, uma justificação. Não para julgar, não para gozar, não para criticar, não! Apenas para perceber.

A sério, só que queria mesmo perceber... Andas na minha cabeça há muito tempo como uma imagem vaga, uma espécie de vulto. Mas não desapareces, permaneces. E quando te vejo, assim como que divertida (e faladora, tu és muito faladora!) a olhar para mim penso que talvez nunca mais te tenha assim na minha vida. E tenho de aceitar, talvez só me reste aceitar. Mas aceitar sem perceber não me faz sentido... Mas se calhar é apenas isso que posso fazer... É pena! Eras importante!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Thank you for this life! =)

Um dia sonhei que era rica, tinha tudo o que queria e o que não queria, o que precisava e aquilo que comprava só porque sim. Era uma lady, só faltava o caniche mas como não gosto de cães isso era humanamente impossível...
Saí de casa no meu grande carrão (não me lembro da marca, apenas que era um grande carrão), passeei, fui às compras, comprei mais coisas que não precisava, voltei para o meu casarão entreguei a chave do carro ao empregado e os sacos ao mordomo. Fui para a sala, não estava ninguém. Claro que não estava, eu vivia sozinha. Sozinha significa eu, o mordomo, o empregado, a empregada e a cozinheira. Mas, de uma maneira ou de outra, sozinha. Resolvi então telefonar às amigas, mas rapidamente mudei de ideias, obviamente estariam todas ocupadas. Elas trabalham e estudam, DAH! Parece que não terei companhia, outra vez... Fui para o quarto, fechei a porta, fui à varanda, tropecei numa porcaria qualquer que a empregada não arrumou no sitio, ia mesmo a cair, já quase com a cara no meio do chão, e zás! Acordei!
Num sobresalto, claro! Olhei em volta, apercebi-me que afinal não era rica, aquele era o meu modesto quarto. No entanto era o MEU quarto, com as coisas que me caracterizavam e, algumas delas, essenciais para mim. Apercebi-me de que não preciso de ser rica. Nesta vida já tenho tudo aquilo que podia desejar. Posso contentar-me com este quarto, esta casa, estas coisas, os meus amigos transportes públicos que me levam a todo o lado, a minha família tão especial, os meus verdadeiros amigos que andam por aí e que me fazem feliz. Enfim! Tudo o que podia desejar! Ainda bem que era só um sonho! =)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma coisa chamada brunch...

Gosto de brunches à noite! =P

Gosto de brunches em que não brunchamos brunche, mas sim deserts... =P

"Está tudo bom?.... Está tudo bom?.... Está tudo bom?"

Sim, está tudo óptimo! =) Gostei!
Talvez um dia me dês valor...

Agora pouco me importa. Não preciso de ti!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Friends =)

Sentir que temos amigos com quem podemos contar é muito bom. Sentir que eles nos apoiam e nos suportam é fantástico. E ter todos presentes num mesmo jantar ainda é melhor. E reunir todos os meus lados, todas as versões de mim juntas numa só foi mesmo muito bom! E confesso: fiquei com uma lagriminha no canto do olhos por ter todos aqueles que realmente importam na noite dos meus anos, na minha noite!

domingo, 31 de outubro de 2010

Quero aprender a dizer: Gosto de ti!