Bebe um copo de sol

Depois de a minha querida Diana me ter dito que não percebeu o copo de Sol que refiro noutro post resolvi explicar a todos os leitores o que é isso do copo de Sol. Trata-se de uma música de Pedro Moutinho chamada "Um copo de Sol". Gosto muito da música e a letra, sendo sobre o Sol, tem muitas características da nossa vida quotidiana. Dou-vos então a conhecer este fado.


"Um copo de sol"- Pedro Moutinho


Bebe um copo de sol
Com mais de mil milhões de anos
Que é da estirpe das estrelas que destilam os humanos
Deixa o calor afogar-se na veia
Há lá coisa assim mais séria que andar nesta bebedeira

Bebe um copo de sol
Um de copo sol “on the rocks”
E tem paixões siderais de Lisboa até Cascais
P’ra beber sol
O mundo inteiro é uma tasca
Onde a gente se enfrasca de manhã ao pôr do sol

Bebe um copo de sol
Que a tarde vem bem avançada
A lua está mesmo a chegar e p’ra beber nunca tem nada
P’ra se vingar, a lua inventa um arder
Que num fermento qualquer a gente aprende a beber

Bebe um copo de sol
Por mim, por ti, por todos nós
Frutos da seiva solar que nos fez netos, nos faz avós
Vai luz adentro ao campo bom desta adega
Como um corpo que se dá
Bebe o sol que a ti se entrega 


PS: Diana ainda não aprendi a colocar logo aqui o video, por isso pus só o link... Sorry =P

necessidades... =P

Estou a precisar de não pensar tanto e ser mais espontânea! Estou a precisar de atitudes radicais! Estou a precisar de um copo de sol! Estou a precisar de ti!

Sonhos...

Um passeio, um pôr-do-sol, eu e tu, de mãos dadas, um sonho perdido.

Até lá, a esperança. Ao menos esta nunca se acaba.

Procuro-te nas páginas do livro da minha vida. Tento chegar a ti de muitas formas. E tu?

Foges-me!

Gostas de me fugir.

Talvez um dia te encontre e te agarre. Te encontre e te abrace. Te encontre e te beije.

Talvez aí não me fujas mais.

Talvez aí não me escapes entre os dedos.

Foges-me. Não o faças! Deixa-me encontrar-te!

Carga completa

O meu telemóvel está sempre a dizer "carga completa" cada vez que o ponho a carregar...

E eu?! Será que estou completa assim?

Se eu podia não ser parva?

Podia, mas não era a mesma coisa! =P

Pequena sereia =P

Hoje estive a ver (e ouvir) videos do filme da pequena sereia. Era e ainda é o filme da Disney que mais gosto, é sem duvida o meu preferido. Esta música ainda hoje me diz algo. Ainda me lembro de a saber decor e de me por a cantar quando via o filme outra vez. Sim, este foi daqueles que vi, revi e voltei a ver não sei quantas vezes. É giro!! Sabe bem relembrar os tempos de infância e inocência. E é engraçado ver como as mensagens que estes filmes da Disney passam se mantêm tão actuais.

Arte, dança, cultura... uma boa dose de loucura!

Vim agora de um espectáculo de dança contemporânea chamado "Electra" da coreógrafa Olga Roriz. Nem sei bem o que dizer sobre este espectáculo. Gostei da companhia, Lúcia, és sem dúvida uma boa amiga e uma boa companhia nas minhas saídas culturais e intelectuais. Sim, esta noite foi uma noite intelectual, ou pelo menos tentei que assim o fosse. Só foi pena não ter percebido o espectáculo que fui ver... Esperava uma coisa cheia de dança, movimento, sei lá... E fui apanhada de surpresa por música lenta, movimentos muitas vezes que quase nem se dava por eles e a dita cuja dança pareceu-me desaparecida. (Devo confessar que com tanta lentidão me ia dando o sono no meio do espectáculo...) Mas isto é Arte. Pura e dura! Deve ser sem dúvida um grande espectáculo, pois esta é uma das melhores e mais conhecidas coreógrafas de dança contemporânea do nosso país, eu é que não devo ser fixe o suficiente para merecer perceber isto. Deve ser uma coisa para só alguns perceberem... =P Bom, deu-me vontade de rir durante o espectáculo, mas controlei-me para não o fazer por ver todos os espectadores concentrados na personagem Electra. Talvez fosse esse o sentimento a retirar do espectáculo: uma boa dose de riso! Depois de uma noite cultural destas só consigo concluir que não tenho uma pontinha que seja se sensibilidade para as artes e para a dança em particular. Talvez um dia, talvez com mais prática!

Arriscar

Anda lá! Arrisca! Não sabes que quem não arrisca não petisca?! Dizia-me ela com confiança. E eu, receosa como sempre fui, dizia que sim, talvez arriscasse, talvez fosse a melhor opção. Mas nunca tive certezas disso, não consigo tê-las, o medo e a vergonha que me invadem levam sempre a maior! Vá lá! Não tenhas medo!! Repetia ela.

Pensei muito e acabei por concordar com ela, realmente devia arriscar, pode ser que resulte.

O olhar, a tentação!

Olhas-me de mais. Pára de olhar... Tas a ouvir?! Não me olhes assim! Opá tu sabes que odeio sentir-me assim observada! Assim nao consigo resistir! Pára por favor!... Vá lá! Não me olhes tanto, agora a sério, tou a ficar perturbada! Ai não sei se aguento mais! Não me olhes tanto! Fogo, que chato, não páras de olhar… Chiça! Penico!

Não vais parar nunca de me olhar pois não?!

E pimbas desapareceu!

Se pudesse falar com um bolo, uma bolacha ou qualquer outra guloseima era esta a conversa que tinha antes de comer um desses pecados de gula! =P