quarta-feira, 13 de julho de 2011

Perguntas e respostas

Às vezes não obtemos resposta. Talvez a vida seja mesmo assim. Deixar questões em aberto só assim. Porque alguém não lhes quer responder. E só temos duas hipóteses: lidar bem com isso e passar à frente ou ficar revoltado e triste por não saber a resposta. Então é óbvio: temos de ultrapassar. Esquecer. Mas o problema é: isso não é fácil. E por isso ficamos muitas vezes agarrados a problemas, a situações, a pessoas. Só porque não obtivemos algumas respostas, só porque achamos que não conseguimos sobreviver sem elas. Mentira. Isso aprende-se. Mas há pessoas que demoram mais tempo a aprender que outras, ou situações que não se deixam ser esquecidas facilmente. É mesmo assim a vida. E nós? Só temos de nos habituar.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A realidade em fotografia...

Há fotos que por serem tão reais no tocam de uma maneira difícil de explicar. Umas conseguem trazer um sorriso, outras uma lágrima, outras uma raiva tão grande...
É por isso que há fotos que eu não gosto de ver. Pessoas que prefiro nem recordar. Para não ficar perturbada. Para não desatar a chorar ou para não me partir a rir. Mais vale nem olhar. Mais vale nem querer saber.

Destino

Há uma coisa chamada destino.
Não sei quando percebemos que ele existe, ou se alguma vez percebemos.
Mas há.
E acho que "actua" todos os dias nas nossas vidas.
Nada vem "sem querer". Tudo é propositado.
Até este texto terá um significado na minha vida.
Todos têm aliás.
Mas, no fim, tudo me leva ao futuro.
De uma maneira ou de outra.
E no futuro eu te hei de encontrar.
Como se estivesses à minha espera. Como se a tua vida também te levasse a mim.
Assim, sem mais nem menos.
E se calhar ambos escrevemos textos num blog.
E se calhar o nosso despertador toca à mesma hora, ou entramos no metro à mesma hora.
E talvez tu estejas aqui, na China ou em Espanha.
Não sei.
Mas tu irás cruzar-te comigo.
Os nossos destinos cruzar-se-ão e seremos felizes.
Quiçá.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Imensidão de mar azul = Perfeito!


Naquele mar imenso lembrei-me de ti. Pensei como seria se ali estivesses, sentado à minha frente a levar com a água que o barco levantava. Acho que seriamos felizes ali. Os dois sorridentes, a olhar um para o outro, com aquele mar azul como fundo de um quadro brilhante. Assim seria, se fosse real. Assim seria esse quadro perfeito, com a moldura perfeita e os modelos perfeitos. Assim seria, mas não foi. Fui só eu e o mar. Faltaste tu. Mais uma vez. Continuo a esperar-te. A cada instante, a cada rua, a cada música, a cada palavra, a cada momento. Espero-te. Talvez um dia te encontre. Talvez não falte muito.


domingo, 10 de julho de 2011

Se calhar já era tempo de crescer. De deixar de pensar certas coisas, de querer certas coisas, de amar certas coisas. Mas é tão bom ser criança. É tão bom ser infantil. É tão bom sorrir com cara parva e às vezes sentir borboletas na barriga. Sim não vale a pena mentir. Toda a gente as sente de vez em quando. Mas se calhar já é tempo de me deixar dessas coisas. E tomar uma atitude mais responsável, mais certinha, mais preocupada com o que os outros vêm.
Mas não. Isso não sou eu. Nunca fui. Nunca me preocupei com as figuras que faço. Como costumo dizer "Quem não gosta não olha!". Se calhar o melhor é mesmo não crescer. E às vezes as borboletas na barriga sabem mesmo bem...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma noite para te recordar

Pensei muito em ti nesta noite estrelada.

Ao som das minhas músicas preferidas senti a tua falta e quis ter-te ao pé de mim. Quis ter-te ao pé de mim, abraçado a mim, a balançar os nossos corpos ao ritmo das músicas.

Era tudo o que queria.

Podia ser sensível ao ponto de chorar a ouvi-los cantar, ou ficar eufórica e não conseguir parar de saltar.

Mas não.

Tudo o que eu sentia era uma enorme sensação de vazio, de falta.

Queria ter-te ali.

Era tudo o que mais queria.

E ao mesmo tempo diverti-me!

Cantei, dancei, bati palmas, olhei para as estrelas e vi como brilhavam para mim.

Gostei.

Gosto do brilho das estrelas.

Há sempre umas que brilham mais, com maior intensidade e outras que são pequeninos pontinhos de luz, quase minúsculos.

Gosto dessa variedade de brilhos e estrelas.

Gosto de as olhar e de pensar em ti.

Pensar que talvez noutra parte do mundo também tu as estejas a ver.

Pensar que talvez também desejasses estar ali comigo, abraçado a mim a ouvir aquelas músicas lindas.

E por isso pensei em ti. Por tanto te gostar.

Ao fim da noite senti-me cheia. Cheia de música, cheia de emoção, cheia de amor, cheia de saudade.

Foi assim tal e qual. E a saudade transbordou.

E o amor? Esse ficou. Como sempre fica. Como sempre o guardo no coração.

À tua espera.

Sempre à tua espera.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

And i will try to fix you...

E ontem à noite foi, finalmente, o tão aguardado concerto! Adorei! Eles deram um espectáculo de concerto! Foi lindo! Obrigada Coldplay por me darem um concerto assim! (Sim eu continuo a acreditar que o Chris Martin cantou só para mim... =P) AMEI!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Às vezes estamos tristes e queremos chorar. Não resolve nada mas é tudo o que nos apetece fazer. E, estupidamente, as lágrimas não caem, não querem cair. E outras vezes nem nos apetece rir, nem temos vontade. E o sorriso aparece logo, quase que instantaneamente. Ora as lágrimas que queremos que caiam não caem e o sorriso que não queremos que apareça, aparece?! Não entendo. Só me faz pensar no seguinte: a alegria não custa nada, verdadeira ou falsa ela é fácil de mostrar, agora a tristeza já é mais complicada. Mesmo quando nos sentimos tristes nem sempre o conseguimos demonstrar.

Acho que isto não faz sentido nenhum. Acho que hoje só escrevo coisas sem sentido. Mas na minha cabeça faz sentido. Acho que isso é que importa.

Mil pensamentos e mais um!

Mil cores e mais uma. Mil desejos e mais um. Mil e um sorrisos. Mil e uma chatices. Mil e um sonhos. Mil e uma fantasias. Mil conversas e mais uma. Mil lágrimas e mais uma. Mil pensamentos e mais um. Queremos sempre mais um. Precisamos sempre de mais um. Mais um sorriso, mais um pensamento, mais uma lágrima, mais um amigo, mais uma festa, mais uma conversa. Nunca estamos satisfeitos. E no meio da insatisfação conseguimos estar satisfeitos. Isto faz sentido?! Não, mas aí é que está o sentido da coisa! As coisas nem sempre fazem sentido, nem sempre chegam, nem sempre nos agradam. Mas é no não fazer sentido, é no não chegarem e é no não agradarem, que fazem sentido, chegam e agradam. É esse o truque. É essa a magia da vida.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Diz que se tem saudades. Diz que sim

Tenho saudades tuas. Mais do que tu possas imaginar. E custa-me olhar para fotos em que tu apareças porque me parece que morreste e eu não gosto de olhar para fotos de mortos. Faz-me impressão. Mas ainda me faz mais impressão isso acontecer contigo. Porque tu não morreste. Talvez tenhas morrido para mim, na minha vida, mas ainda estás vivo, ainda respiras. Tal como me custa muito falar de ti, dizer o teu nome. Parece que a minha garganta queima quando digo o teu nome a alguém. É uma sensação muito má. Tenho pena. Porque gosto de ti. E tenho saudades tuas. Neste momento é só isso que sinto. Saudades tuas!