Naquele mesmo dia, durante anos, cruzámo-nos algures no mundo. Sempre, todos os anos. Sem sabermos. Sem nos conhecermos. Foi assim que tudo começou. Com um dia em que o acaso nos juntou e entrançou os nossos destinos... Ficámos para sempre ligados, mesmo sem sabermos, mesmo sem nos conhecermos. E ainda nos encontramos, sim. Foi uma ligação para sempre. Num desses anos, nesse mesmo dia de sempre esbarrámos um no outro (finalmente!) e assim tem sido. Cada dia, um dia como esse. Em que o mundo nos une, nos liga um ao outro de uma forma... diferente. Ao ponto de estarmos juntos todos os dias e nunca termos saído fora disso, só nos vemos e falamos, nada mais. E no entanto, uma ligação tão forte, tão intensa, tão rica. E eu aqui estou, a contar esta história. Do dia em que os dias mudaram, do dia em que tudo parecia igual mas algo muito grande tinha mudado: o destino..
Uma junçao dos papelinhos que me constituem. Um pouco de tudo, um pouco de nada... Sou eu, a menina dos papelinhos!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Sentir que nada é como dantes... Sentir uma estranheza enorme... Sentir um vazio preenchido de rancor e de incompreensão... Sentir o peso de tudo isto em cima do meu mundo invisível... A desmoronar aquele mundo que é só meu, do meu íntimo... Aquele que o sorriso e a gargalhada conseguem esconder... Sentir tudo isto e guardar só para mim, só entre mim... Tudo por um bem maior... Para não desintegrar mais nada. É um esforço. É difícil..
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