Festival Islâmico, Mértola, amigos, diversão

Há terras que deixam em nós um frenesim inesquecível! Sempre que lá vamos dá nisto! Desta vez não estivemos em Mértola para mais uma Férias Comunitárias. Desta vez fomos ao festival Islâmico, que há tanto tempo nos "convida" a ir. E desta vez fomos mesmo!

Animação garantida com um grupo fantástico! Foi muito melhor do que eu esperava! As conversas, as brincadeiras, as danças, as bocas, os comentários.... E os concertos foram qualquer coisa de muito agradável! Descobrir bandas é muito bom! E quando nos animam a noite ainda se tornam melhores!

Dois dias em que dormi pouco ou quase não dormi parece mau... Mas valeu a pena! Valeu hoje estar a ver o Sol acordar e ver o nascer de um dia na terra maravilhosa e misteriosa que é Mértola! Parece que tem um encanto escondido que nos liga lá e nos fascina! E gostei, senti-me feliz! Cansadíssima mas muito, muito, muito satisfeita! Obrigada a todos, queridos amigos!

Para quê ser introvertido?! Nem sequer faz sentido! É tão bom poder estar à vontade com as pessoas, com os nossos amigos. Gosto disso! E gosto de poder disparatar à vontade sem ser julgada! Isso ainda é o que gosto mais! E das parvoices perversas que se podem ter e que se sabe que é tudo uma brincadeira e que ninguém leva a mal. É bom ter destes amigos! =)

A escrita, o inventado, a realidade

Gostava de ser capaz de escrever o inventado, aquilo que nunca aconteceu ou que já aconteceu mas não comigo, aquilo que é parvo mas que escrito até tem graça, aquilo que me apetece... Mas não. Apenas consigo escrever sobre mim, sobre o que me aconteceu ou não aconteceu, sobre o que sinto... É uma forma de escrever, eu bem sei... Mas às vezes gostava... Mas não consigo sair da minha realidade e esquecer-me daquilo que me completa, daquilo que me caracteriza. Talvez seja porque gosto demasiado da vida que tenho para querer outra diferente. Talvez porque o que vivo vivo tão intensamente que apenas me lembro disso quando escrevo, que apenas quero transmitir um pouco dessa intensidade para as palavras, para ficarem registadas num tempo, no tempo. Talvez porque, apesar de gostar de inventar, não gosto de escrever o que invento ou imagino. Não sei porquê. Mas não me parece natural... E por isso sou assim: sentimentalista! Sentimentos, emoções, emoções, sentimentos.... Tudo!

Mudanças, surpresas, acções

Há coisas que mudam. E muito! Pessoas que vão, pessoas que vêm, gostos de mudam, vontades diferentes. E depois há as surpresas. Pessoas que nos surpreendem, pessoas importantes que se tornam ainda mais importantes, coisas que nos dizem, gestos... E por isso agradeço. Não gosto muito de mudanças, não gosto de desaparecimentos mas gosto muito de reaparecimentos e gosto de poder fazer algo por alguém. É nisso que ando a trabalhar!

A luz de cada um de nós

"Penso: talvez haja uma luz dentro dos homens, talvez uma claridade, talvez os homens não sejam feitos de escuridão, talvez as certezas sejam uma aragem dentro dos homens e talvez os homens sejam as certezas que possuem."

in Nenhum Olhar, José Luís Peixoto

Coincidência ou não, hoje deparei-me com esta passagem quando li um pouco deste livro... Os pontinhos de luz fazem sentido!

Luzes, luzinhas, luzetas

Se calhar somos pequenas luzes. Se calhar iluminamos o mundo. Se calhar amando o meu amigo sou um pirilampo. Mas amando o meu inimigo serei uma lâmpada incandescente. A intensidade é diferente acho eu... Gosto de iluminar o mundo. Gosto de amar o outro. Gosto de amor. Se calhar amo pouco. Vou aprender a AMAR mais! Amar tudo e todos como iguais e depois "ensinar" ao outros este amor para podermos viver em fraternidade a harmonia. Sim é isso mesmo. Se calhar aí conseguimos um mundo melhor.